terça-feira, maio 6

Ode à papoila

(à lá Neruda)

Flor amarrotada e desarrumada.
Grito frágil mas seguro, vermelho.
Uma beleza que não cabe em vasos. É flor de bermas, amiga das ervas daninhas e dos baldios.
Tem a força de querer nascer e nasce, a rosa louca das estradas.
É uma flor de espanto, bela, bela como a beleza é: frágil e amarrotada.
Três vezes frágil, sete vezes brava.

3 comentários:

Sílvio Mendes disse...

Três vezes para ti,
sete vezes bravo.

Vinte e um beijinhos.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Arianne Pirajá. disse...

gostei de parar aqui!
até mais...