Emilie Simon - Flowers
Este tem uma história por detrás. Leve, que me faz sorrir.Trouxe-o de Amesterdam no ouvido.
quinta-feira, dezembro 14
segunda-feira, outubro 23
terça-feira, outubro 17
quarta-feira, setembro 20
quinta-feira, setembro 7
"(...)Trago boca pra comer
e olhos pra desejar
tenho pressa de viver
que a vida é água a correr
Venho do fundo do tempo
não tenho tempo a perder
minha barca aparelhada
solta rumo ao norte
meu desejo é passaporte
para a fronteira fechada
Não há ventos que não prestem
nem marés que não convenham
nem forças que me molestem
correntes que me detenham
Quero eu e a natureza
que a natureza sou eu
e as forças da natureza
nunca ninguém as venceu
Com licença com licença
que a barca se fez ao mar
não há poder que me vença
mesmo morto hei-de passar
com licença com licença
com rumo à estrela polar"
António Gedeão In Teatro do Mundo, 1958
e olhos pra desejar
tenho pressa de viver
que a vida é água a correr
Venho do fundo do tempo
não tenho tempo a perder
minha barca aparelhada
solta rumo ao norte
meu desejo é passaporte
para a fronteira fechada
Não há ventos que não prestem
nem marés que não convenham
nem forças que me molestem
correntes que me detenham
Quero eu e a natureza
que a natureza sou eu
e as forças da natureza
nunca ninguém as venceu
Com licença com licença
que a barca se fez ao mar
não há poder que me vença
mesmo morto hei-de passar
com licença com licença
com rumo à estrela polar"
António Gedeão In Teatro do Mundo, 1958
sexta-feira, julho 14
segunda-feira, julho 3
domingo, junho 11
Lua Adversa
Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.
Fases que vão e que vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.
E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...
Cecília Meirelles
Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.
Fases que vão e que vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.
E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...
Cecília Meirelles
segunda-feira, maio 8
"A tua pequena dor
Quase nem sequer te dói
È só um ligeiro ardor
Que não mata, mas que mói
É uma dor pequenina
Quase como se não fosse
É como uma tangerina
Tem um sumo agridoce
De onde vem essa dor
Se a causa não se vê
Se não é por desamor
Então é uma dor de quê?
Não exponhas essa dor
É preciosa, é só tua
Não a mostres, tem pudor
É o lado oculto da lua
Não é vicio nem costume
Deve ser inquietação
Não há nada que a arrume
Dentro do teu coração (...)"
Carlos Te
Quase nem sequer te dói
È só um ligeiro ardor
Que não mata, mas que mói
É uma dor pequenina
Quase como se não fosse
É como uma tangerina
Tem um sumo agridoce
De onde vem essa dor
Se a causa não se vê
Se não é por desamor
Então é uma dor de quê?
Não exponhas essa dor
É preciosa, é só tua
Não a mostres, tem pudor
É o lado oculto da lua
Não é vicio nem costume
Deve ser inquietação
Não há nada que a arrume
Dentro do teu coração (...)"
Carlos Te
sábado, abril 22
quarta-feira, abril 19
quarta-feira, abril 5
quinta-feira, março 30
Enivrez-vous
"Il faut être toujours ivre.
Tout est là: c'est l'unique question.
Pour ne pas sentir l'horrible fardeau du Temps qui brise vos épaules et vous penche vers la terre, il faut vous enivrer sans trêve.
Mais de quoi?
De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise.
Mais enivrez-vous.
Et si quelquefois, sur les marches d'un palais,
sur l'herbe verte d'un fossé,
dans la solitude morne de votre chambre,
vous vous réveillez, l'ivresse déjà diminuée ou disparue,
demandez au vent, à la vague, à l'étoile, à l'oiseau, à l'horloge,
à tout ce qui fuit, à tout ce qui gémit, à tout ce qui roule,
à tout ce qui chante, à tout ce qui parle,
demandez quelle heure il est;
et le vent, la vague, l'étoile, l'oiseau, l'horloge, vous répondront:
«Il est l'heure de s'enivrer!
Pour n'être pas les esclaves martyrisés du Temps,
enivrez-vous; enivrez-vous sans cesse!
De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise!"
Get Drunk
"You must always be drunk.
That is everything: it is the only question.
To not feel the horrible burden of Time
breaking your shoulders and bowing you towards the earth,
you must get drunk without cease.
But on what?
On wine, on poetry, or on virtue, as you like.
But get drunk.
And if sometimes, on the steps of a palace,
on the green grass of a ditch, in the gloomy solitude of your room,
you wake up, your drunkenness already diminished or gone,
ask the wind, the wave, the star, the bird, the clock,
everything that flees, that moans, that rolls, that sings, that speaks,
ask what time it is: and the wind, the wave, the star, the bird, the clock, will answer:
"It's time to get drunk! Not to be the martyred slaves of Time, get drunk;
get drunk without cease!
On wine, on poetry, on virtue, as you like."
Embriaga-te
"Devemos andar sempre bêbados.
Tudo se resume nisto: é a única solução.
Para não sentires o tremendo fardo do Tempo
que te despedaça os ombros e te verga para a terra, deves embriagar-te sem cessar.
Mas com quê?
Com vinho, com poesia ou com a virtude, a teu gosto.
Mas embriaga-te.
E se alguma vez, nos degraus de um palácio,
sobre as verdes ervas duma vala,
na solidão morna do teu quarto,
tu acordares com a embriaguez já atenuada ou desaparecida,
pergunta ao vento, à onda, à estrela, à ave, ao relógio,
a tudo o que se passou, a tudo o que gemeu, a tudo o que gira,
a tudo o que canta, a tudo o que fala,
pergunta- lhes que horas são:
"São horas de te embriagares!"
Para não seres como os escravos martirizados do Tempo,
embriaga-te, embriaga-te sem cessar!
Com vinho, com poesia, ou com a virtude, a teu gosto. "
Boudelaire
"Il faut être toujours ivre.
Tout est là: c'est l'unique question.
Pour ne pas sentir l'horrible fardeau du Temps qui brise vos épaules et vous penche vers la terre, il faut vous enivrer sans trêve.
Mais de quoi?
De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise.
Mais enivrez-vous.
Et si quelquefois, sur les marches d'un palais,
sur l'herbe verte d'un fossé,
dans la solitude morne de votre chambre,
vous vous réveillez, l'ivresse déjà diminuée ou disparue,
demandez au vent, à la vague, à l'étoile, à l'oiseau, à l'horloge,
à tout ce qui fuit, à tout ce qui gémit, à tout ce qui roule,
à tout ce qui chante, à tout ce qui parle,
demandez quelle heure il est;
et le vent, la vague, l'étoile, l'oiseau, l'horloge, vous répondront:
«Il est l'heure de s'enivrer!
Pour n'être pas les esclaves martyrisés du Temps,
enivrez-vous; enivrez-vous sans cesse!
De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise!"
Get Drunk
"You must always be drunk.
That is everything: it is the only question.
To not feel the horrible burden of Time
breaking your shoulders and bowing you towards the earth,
you must get drunk without cease.
But on what?
On wine, on poetry, or on virtue, as you like.
But get drunk.
And if sometimes, on the steps of a palace,
on the green grass of a ditch, in the gloomy solitude of your room,
you wake up, your drunkenness already diminished or gone,
ask the wind, the wave, the star, the bird, the clock,
everything that flees, that moans, that rolls, that sings, that speaks,
ask what time it is: and the wind, the wave, the star, the bird, the clock, will answer:
"It's time to get drunk! Not to be the martyred slaves of Time, get drunk;
get drunk without cease!
On wine, on poetry, on virtue, as you like."
Embriaga-te
"Devemos andar sempre bêbados.
Tudo se resume nisto: é a única solução.
Para não sentires o tremendo fardo do Tempo
que te despedaça os ombros e te verga para a terra, deves embriagar-te sem cessar.
Mas com quê?
Com vinho, com poesia ou com a virtude, a teu gosto.
Mas embriaga-te.
E se alguma vez, nos degraus de um palácio,
sobre as verdes ervas duma vala,
na solidão morna do teu quarto,
tu acordares com a embriaguez já atenuada ou desaparecida,
pergunta ao vento, à onda, à estrela, à ave, ao relógio,
a tudo o que se passou, a tudo o que gemeu, a tudo o que gira,
a tudo o que canta, a tudo o que fala,
pergunta- lhes que horas são:
"São horas de te embriagares!"
Para não seres como os escravos martirizados do Tempo,
embriaga-te, embriaga-te sem cessar!
Com vinho, com poesia, ou com a virtude, a teu gosto. "
Boudelaire
sexta-feira, março 17
quinta-feira, março 9
domingo, fevereiro 26
quinta-feira, fevereiro 23
terça-feira, fevereiro 21
terça-feira, fevereiro 14
sexta-feira, fevereiro 10
6 dias de Diemen/Amesterdão dizem:
Estou cá.
Não foi a primeira vez, mas andar de avião é uma coisa surreal.
Entre as pontes, os canais, as bicicletas, o cheiro caracteristico, os pombos e os trams encontrámos uma loja chamada Bocage, em Amesterdão.
Diemen é lagos e patos. E grandes janelas. Lindas janelas. Árvores e passaros de uma especie que ainda não descobri qual é. É escola muito moderna, e PC's xpto, e sem acentos.
A kiezel é a residencia, é gente de todo o mundo, é paises que nem sequer conhecia.
É tudo diferente.
É.
Uma aventura ir ao supermercado.
E..
Quero uma bicicleta!!!
Quero sempre noticias desse lado.
Não foi a primeira vez, mas andar de avião é uma coisa surreal.
Entre as pontes, os canais, as bicicletas, o cheiro caracteristico, os pombos e os trams encontrámos uma loja chamada Bocage, em Amesterdão.
Diemen é lagos e patos. E grandes janelas. Lindas janelas. Árvores e passaros de uma especie que ainda não descobri qual é. É escola muito moderna, e PC's xpto, e sem acentos.
A kiezel é a residencia, é gente de todo o mundo, é paises que nem sequer conhecia.
É tudo diferente.
É.
Uma aventura ir ao supermercado.
E..
Quero uma bicicleta!!!
Quero sempre noticias desse lado.
domingo, janeiro 22
quarta-feira, janeiro 4
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